terça-feira, 30 de março de 2010

A FAMÍLIA ESPECIAL

Todos os pais ao saberem da notícia de que terão um bebê criam uma série de expectativas em relação a ele. Os integrantes da família passam por uma mudança significativa. Mas se essa criança nasce com um tipo de "problema"?
Normalmente há um sentimento de muita tristeza, um sentimento de perda do filho idealizado, sadio e tanto esperado. Nesse momento a forma como a notícia será dada é fundamental e pode influnciar na reação dos pais. A notícia deve ser dada ao casal, mostrando-lhe o que pode ser feito para auxiliar o filho.
O grau de aceitação desse filho não esperado será maior ou menor em função de alguns fatores como: aceitação ou não da gravidez; nível de expectativa; preconceito em relação à pessoa com deficiência.
A família passa por várias fases nesse processo de compreensão/adaptação/aceitação desse filho deficiente. As fases mais comuns são:
- sentimentos negativos: dificultam uma interação com o filho. Os pais fecham-se em sua dor negando-se a contatos. Os sentimentos mais frequentes são: culpa, negação, inferioridade, confusão e vergonha, desejo de morte, raiva, culpar terceiros, solidão.
- Percepção da criança: os pais começam a perceber as necessidades do filho. Começam a buscar informaçõse, esclarecimentos e orientações.
- Conhecimento mútuo: inicia um contato maior com a criança. Pais e filhos aprendendo a se conhecerem, começam a criar vínculos. Em geral, nessa fase os pais se tornam superprotetores.
- Dúvidas quanto à evolução do filho: preocupação com o futuro. A presença de uma pessoa com neceessidades especiais na família exige uma redefinição de papéis em cada membro da família, mudanças de atitudes, valores e incentivo ao desenvolvimento de suas potencialidade.